“São bastante interessantes o Cia Jovem e todos os outros projetos que a entidade fez e faz hoje, principalmente pelo público atendido: o mais vulnerável, que é o que mais necessita deste trabalho”, comentou Silvia Coviello, assistente técnica da Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes (Febraeda), em visita, nesta sexta-feira (12), à sede da Associação de Desenvolvimento Econômico e Social às Famílias (Adesaf) para saber mais sobre o Cia Jovem, Centro de Formação de Aprendizes; e o INICIA, curso preparatório de assistente administrativo / Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. O objetivo principal do encontro foi conhecer de perto o trabalho da Adesaf e também trocar experiências com a Febraeda.

Para a diretora-presidente da Adesaf, Fernanda Gouveia, o Brasil vive um momento político delicado, em que muitas iniciativas correm o risco de ser descontinuadas. “Não se pode retroceder. As políticas públicas, principalmente as voltadas a adolescentes e jovens, têm de ser aperfeiçoadas, melhoradas, para que mais pessoas tenham acesso e oportunidade real de transformação, empoderamento e ascensão social”.

Segundo Silvia, neste ano, houve muitas mudanças, legislações novas para programas de jovem aprendiz. “O que a gente vê é que está tudo muito incerto. Estamos preocupados, porque não sabemos exatamente o rumo que isso tudo vai tomar. Temos informação de que terão algumas mudanças na aprendizagem, mas nada ainda muito concreto para saber se vão melhorar ou piorar. Algumas coisas vemos como positiva; outras, nem tanto. Mas, a Febraeda está lutando em Brasília, junto ao Legislativo, para que as mudanças sejam boas e não afetem tanto as organizações que atuam com a socioaprendizagem”.

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