A diretora-presidente da Associação de Desenvolvimento Econômico e Social às Famílias (Adesaf), Fernanda Gouveia, participou da audiência pública sobre os riscos de retrocesso na política nacional de Saúde Mental, que foram debatidos na Câmara Municipal de Santos, no último dia 26. A atividade foi organizada pela vereadora Telma de Souza, presidente da Comissão Parlamentar de Saúde.

O encontro também contou com a participação da rede de atendimento de Saúde Mental, representantes do Centros de Apoio Psicossocial (Caps), usuários do serviço, conselhos municipais de Saúde, universidades, projetos da sociedade civil voltados ao segmento, ativistas, associações médicas, Conselho Regional de Psicologia e demais interessados.

“É muito importante abordar esse tema com toda a sociedade civil. Nosso País não pode voltar a ser palco dos horrores e da exclusão. As políticas públicas têm de avançar, evoluir na garantia dos direitos humanos e, jamais, retroceder”, comenta Fernanda.

A Adesaf já declarou repúdio à Nota Técnica nº 11/2019, emitida pelo Ministério da Saúde, denominada “Nova Saúde Mental”, veja aqui.  

Nota técnica

O Ministério da Saúde, no início do mês, publicou nota técnica em seu sistema interno que cita o financiamento para a compra de aparelhos de eletrochoque, definidos como tratamento efetivo, e aumento de leitos psiquiátricos. A medida vai na contramão da História, já que, há décadas, a Luta Antimanicomial pautou a substituição dos antigos manicômios pelo atendimento humanizado nos Caps e residências terapêuticas.

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