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Nota oficial sobre o programa De Braços Abertos

A Associação de Desenvolvimento Econômico e Social às Famílias (Adesaf) vem a público divulgar o Ofício nº 107/18, protocolado na Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo (SMTE) da Prefeitura de São Paulo, em 15 de março de 2018. Até agora, sem resposta

Trata-se de um documento oficial, também enviado com cópia ao Ministério Público e à Câmara Municipal, que solicita explicações da senhora secretária da pasta, Aline Cardoso, sobre inverdades proferidas à imprensa, em relação ao programa De Braços Abertos, que será extinto pela gestão João Doria, a partir de 31 de março de 2018, mesmo com todos os resultados e eficiência comprovados.

A Adesaf, fundada em 2001, tem sua história sustentada na verdade. Por isso, repudia veementemente qualquer manobra que tenha o intuito de ludibriar a sociedade. E é com este compromisso sólido que desenvolve diferentes projetos e ações, que, ao longo de sua história, já beneficiaram mais de 60 mil famílias.

 

Sobre o programa:

O programa De Braços Abertos (DBA), também chamado de Programa Operação Trabalho (POT), desenvolve diversas ações voltadas aos mais de 250 beneficiários da iniciativa, que estavam em situação de rua, sob o uso abusivo de substâncias psicoativas, no local popularmente conhecido como Cracolândia (SP).

A iniciativa, implementada pela Prefeitura de São Paulo, visa à redução de danos causados pelo uso do crack e de outros entorpecentes. A Adesaf dá apoio à execução do POT (criado pela lei municipal nº 13.178/2001 e modificado pela lei municipal nº 13.689/2003), desde outubro de 2014, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo (SMTE).

Criado em 2014, o DBA parte do resgate social dos usuários de crack, por meio de qualificação profissional, frentes de trabalho (como varrição de ruas e praças de SP, plantação e colheita de mudas de plantas para manutenção de jardins da cidade e inclusão digital), alimentação e moradia digna, com orientação de intervenção não violenta. Suas diretrizes trazem um novo olhar sobre o dependente químico, que deixou de ser tratado como um caso de polícia e passou a ser encarado como cidadão, com direitos e capacidade de discernimento. O tratamento de saúde é uma consequência das etapas anteriores, e não condição prévia imposta para participar do programa.

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